Adenda: procurei e não encontrei: a indignação contra uma “revoltante tentativa de cercear a liberdade de expressão”. Vai uma apostinha que se um hacker neonazi ou salazarento tivesse feito o mesmo à página pessoal do bispo das Forças Armadas, teríamos tido resmas de colunas, manchetes e dossiês especiais sobre as mordaças do fascismo oh meu Deus qual desvio de esquerda na comunicação social qual carapuça, não é?
FNV
Uma adenda ao estilo do blog Insurgente. Verifique a sola do seu sapato já que pode bem ter acontecido que o Filipe tenha pisado numa bosta.
Aborrecido, não é? Vejo que abandonou Lacan e à falta de argumentos adoptou uma simbologia campestre-escatológica, mas se insisitir neste tipo de linguagem vai comentar outros bloggers que os há y muitos y melhores.
Se você se queixa que os neo-nazis e os fascistas são injustiçados, como dá a entender pela sua adenda, faça campanha por eles.
Se os fascistas voltarem ser , como já foram, todo os que não são revolucionários, pode ter a certeza que farei, mas o ponto não era esse: voltou a errar o alvo. É a vida.
Quem falou de neo-nazis e fascistas foi você. E a sua adenda representa uma queixa sobre um tratamento desigual a nazis e fascistas.
Não: representa um tratamento desigual face a ameaças.
Quais ameaças? Jerónimo de Sousa, que vincula o PCP, quando questionado sobre as declarações do Cardeal Patriarca disse simplesmente que não queria entrar em polémica com a Igreja – e não entrou.
E muito bem e na linha de respeito que o PCP ( vide Alentejo católico) sempre demonstrou.
Esqueça Filipe…essa luta é impossivel. A esquerda sempre teve esta capacidade de fazer aos outros o que nao gosta que lhe façam a eles. A mensagem “A paz, o pão, habitação saúde, educação”, que a historia nos mostra ser um autentico fracasso nos paises em que a resolveram aplicar, sao como os contos de fadas. Gostamos sempre de as ouvir (embora o final nunca seja feliz). Assim é desde que os intelectuais estalinistas resolveram ser gente. Nao ha muito a fazer, só gozar com eles 🙂
Não gozei com o João, antes pelo contrário: assinalei a falta de argumentação ( raro nele) e o uso de imagens escatológicas.
Referia-me ao título do post, nao à resposta ao Joao.
OK.
Vai uma aposta? Vai, Filipe. Presumes sem demonstrar. Não é por repetires muito uma treta que ela passa a ser verdadeira. Para isso já cá temos a Helena Matos.
Luís,
1) Ninguém protestou , deve ser normal, contra o “caladinho e badamerda” que os meninos fizeram ao bispo. Achas uma treta? Azar, eu não acho.
2) Quanto a apostas ganhas de antemão, não conhecia a espécie, mas estamos sempre a aprender.
3) Helena Matos? As contratações para o blogue devem ser debatidas em privado.
Filipe, estás a falar de uma notícia que saiu no Diário de Notícias e no I. Se achas que isso é o equivalente a um silenciamento, não sei o que consideras falar de um assunto. Capa do Público?
Claro, podes sugerir a um articulista que aborde o tema, mas recordo-te que os articulistas “não valem” na contabilização da presença da esquerda e da direita nos media.
O problema com a agit prop do Filipe é que *aparentemente* o impossibilita de integrar no seu sistema cognitivo a noção de que existe uma esquerda que exultou com a queda do Muro de Berlim, a derrocada da URSS e a libertação dos países satélites, foi contra a guerra do Vietname do Kennedy, Lyndon Johnson e Nixon, prefere Obama a Bush ou Romney mas não tem ilusões de que Obama seja expontaneamente capaz de um novo New Deal ou que vá alterar substancialmente a política de projecção internacional dos interesses das oligarquias norte-americanas, que partilha grande parte dos ideais do liberalismo clássico mas reconhece que hoje no Ocidente — ao contrário de então — a concentração de poder que mais restringe as liberdades individuais está concentrada nas corporações privadas, bancos e finança internacional, multinacionais, etc, e que é essa concentração excessiva de poder sem regulamentação que importa combater prioritariamente, e que em Cuba ou na China ao contrário é o poder do Estado que é excessivo e deve ser combatido.
Olhe que não. Já levo muitos anos disto e de partilha com essas esquerdas. Por ex., de Edward Said a Mário Soares.
Mas cuidado com essa revisitação mais anos 60: era muito difícil encontrar um esquerdista que não adorasse a URSS ou Mao.
D. José Policarpo não gosta do profanum vulgus a manifestar-se. Prefere as manifs pias do Santuário de Fátima. Percebo. Essas não fazem perigar a “harmonia democrática” e a sageza quietista do profeta. Afinal, serão os mansos a herdar a terra.
Detesto ameaças,pouco me importa se são ao Policarpo ou ao Januário.
Trotsky massacrou Cronstadt e foi massacrado por Estaline.Circuito fechado.