Aproveito estes sublinhados, feitos pelo Eduardo, do artigo de Marinho Pinto ( a conclusão é idiota porque o mundo não começou com Paula Teixeira da Cruz, que é quem Marinho quer atingir, mas o resto é letal).
Deve ser isto a famosa equidade: tu tens fome, eu como, portanto, pensamos em coisas iguais.
FNV
Ora, ora, rápidos no gatilho.
Mas antes de termos como bom o qe o BOA diz, convém documentar-nos: o salário líquido de um juiz de primeira instância (tribunais comuns ) com vinte anos de carreira é de € 2.770.00 mensais.`A realidade, independentemente dos “dellírios ou delíquios do BOA (autêntico foguetão a disparar contra os juízes), é essa.
Fazendo fé nisso, quer dizer que um juiz com 20 anos de carreira ganha menos do que os assessores contratados às pazadas no DN e nos blogues? Tenho de aproveitar a coisa.
e BOA é sigla muito boa….
E se quer saber mais, digo que o salário líquido de um conselheiro do STJ são mais cerca de 500 euros. Em dedicação exclusiva, sem remuneracão por horas extraordinárias, sem funcionário privativo a assessorar, sem despesas de representação, sem carro nem motorista (não o querem também) e sem poderem compor o rendimento com outras fontes.
Já agora, pergunte ao BOA, que adjudicou a si próprio um salário idêntico ao do Presidente do STJ, se lhe tem aplicado as reduções dos últimos OGE e se tem direito a outro tipo de despesas (almoços, combustível, carro, etc).
Os juízes estão obrigados ao dever de fixar residência no local onde trabalham. Daí o estado ter de lhes assegurar residência, ou em espécie ou no equivalente em dinheiro, o famoso subsidio de residência. Desde a década de 1990 que o seu estatuto remuneratório não é actualizado. Podemos discutir se isto deve continuar assim, mas com os dados certos.
Um abraço.