Contratempo ( VI)

Se vier  a ser  assim, já tenho pré- explicações:

a) O povo transido de medo votou  nos autarcas PSD,

b) O povo não sabia que havia outros candidatos,

c) O povo é burro.

FNV

9 thoughts on “Contratempo ( VI)

  1. Jorg diz:

    Ainda para mais quando se percebe que parecidas motivações – arranhe-se lá os vernizes rosa/laranja e substrato por baixo é o mesmo – orientam o ‘povo’ da Capital a votar num verbo d’encher inchado.
    Podem defender-se com as singularidades natureza de ‘povos’ da capital – que é como a “esquerda” nacional – muitos sabores, e também com muito daquilo que os italianos – em sentido mais lato – chama de ‘transformisti’…. A volta do verbo d’encher é uma fauna de zoo de mutantes que arrancaria multiplas gargalhadas em qualquer outro – modesto – circo…Como no velho filme “Se não há croquetes, pode ser um bagaço”…

  2. henrique pereira dos santos diz:

    No original acho que são várias coisas (pasteis de bacalhau parece-me o mais óbvio) e acaba sempre num copo de vinho, mas tenho péssima memória.
    Note-se que tudo isto é assim com decisões completamente absurdas do PSD em andar a candidatar Seara, ou Fernando qualquer coisa, das Caldas (já lá era presidente quando lá vivi, há um ror de anos), transplantando-os de uns sítios para outros. Seria difícil fazer asneiras maiores que algumas candidaturas do PSD a sítios importantes, mas parece que o PS também tem um problema sério com cerca de vinte independentes que eram delfins do presidente de câmara e que foram preteridos na escolha, resolvendo concorrer como independentes.
    E como com a lei dos dinossauros há um monte de gente inamovível que no entanto se move, acho que no fim destas eleições vai estar tudo tão baralhado que toda a gente vai querer esquecer o assunto o mais depressa possível.
    henrique pereira dos santos

  3. caramelo diz:

    Ó senhores, ó meus amigos, isto da cultura clássica anda muito mal. Eram pastéis de camarão e croquetes de vitela.

    • fnvv diz:

      obrigado, mas o tanas! eu procurei isto, bem me parecia que era de camarão e pastei são rissóis, catano…

      • caramelo diz:

        Tens razão. E no entanto, se não me engano, uma velha senhora desse tempo pedia por pasteís, não por rissóis, e se for assim, substituir pastel por rissol é tão atroz como dizer que quem ia à fonte pela verdura era a Leonor, não a Lianor. Vou asinho tirar o dia de licença para investigar.

        Sobre o post, olha que o Machado vai bem lançado em Coimbra.

      • fnvv diz:

        não comigo, de certeza.

  4. floribundus diz:

    a guerra no ps é surda, cega e muda.
    se o Lau tem razão há um fora de série que passa de tó zero a tó imaginário

  5. Crystal Gayle diz:

    A confirmar-se, Portugal transforma-se num case study de síndroma de Estocolmo, no plano social. Em pequeninos, ouvimos demasiado a história “A bela e o monstro”.

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