Esta imagem representa uma pin-tu-ra muito bonita de um ar-tis-ta chamado Mi-ró. Não parece, mas é um ga-lo. Os qua-dros do Mi-ró são muito caros. Este foi vendido por dez milhões de euros! Imaginem se estivesse bem pin-ta-do, hihihi! 😉 …
Luis M. Jorge
Eu também fico envergonhado quando vejo discutir se os Mirós devem ou não ficar em Portugal numa lógica de mérito artístico. Sobretudo quando os avaliadores desse mérito artístico tem como expoente máximo da arte o menino da lágrima.
E dizem que sabem pintar Mirós e Pollocks; “queres ver? isso eu também sei fazer!”
No entanto a minha opinião é que um estado falido não deve comprar uma colecção de Mirós. Continuando com o teu espírito de boião de cultura deixa-me citar Oscar Wilde.
“O Estado existe para realizar o que é útil. O indivíduo para realizar o que é belo.”
Abraço,
MAB
Resta saber se acumular património artístico não é útil a um estado europeu, com economias cada vez mais dependentes do turismo, etc. E uma correcção importante: o nosso estado falido não vai comprar nenhuma colecção, já a possui. Pode é rendibilizá-la de várias maneiras.
Quanto aos tipos de que falas, enfim. Há quem goste.
Deixa-me fazer uma adenda importante: em termos económicos, neste caso, o não-vender ou o comprar é igual.
E quanto a achar que são estes tipos, ou os maneis pinhos socialistas, que vão rendibilizar os Mirós tenho a maior dúvida.
Podiam começar por rendibilizar o Museu dos Coches que está concluído e a iniciar o processo de degradação.
Não há dinheiro, e tal.
Pois, O divino Oscar ia ver os mirós e estátuas de apolo, de preferência, aos salões dos amigos. Não andava às cotoveladas em museus com japoneses de sonys na mão. Do estado, só precisava que lhe calcetassem as ruas para passar com a caleche.
Caro Luís, proponho um leilão inovador para a Christie’s: o de todos os nossos (des)governantes, a efectuar por lotes, já com licença de exportação e com a respectiva condução até ao local da venda em mala diplomática, mas sob a cláusula imperativa de «no refund whatsoever»…
O Zé Povo ganharia por certo uma pipa de massa com esta operação, de tal modo que, por certo, deixariamos de ter dívida pública soberana e que Portugal passaria a credor da Alemanha…
Haveria grande desconsolo na nossa blogosfera.