Belo. O TC sabe que há outras formas de dirigir a política financeira, a PGR sabe conduzir a política diplomática ( e sem latidos das claques, estranhamente desaçuladas).
Só falta um tutor para Crato e outro para Macedo.
FNV
Belo. O TC sabe que há outras formas de dirigir a política financeira, a PGR sabe conduzir a política diplomática ( e sem latidos das claques, estranhamente desaçuladas).
Só falta um tutor para Crato e outro para Macedo.
FNV
Um magistrado do MP escrever num processo que espera que a sua decisão “venha contribuir para o desanuviar do clima de tensão diplomática que tem ensombrado com mal entendidos a amizade entre os dois povos irmão, permitindo, conforme decorre de requerimentos apresentados, a realização de encontros e cimeiras sem estigmas infundados, numa reciprocidade de «bom senso»” ultrapassa tudo o que é imaginável e não creio que o inquérito (querem apostar que não haverá conclusões sancionatórias?) posa minorar os estragos causados a todos nós. Não se trata só de não se perceber a utilidade das “considerações”, trata-se do desprestígio absoluto que provoca. Continuaremos a não recear ser inquiridos por sujeitos deste calibre?
Mas…porque razão você se surpreende? O que pensa você que quer dizer “adaptar” a Constituição à situação que vivemos? Quer dizer casos como este. Por mim cumprimento o procurador por nos esfregar na cara o que o governo e a sua corte andam a exigir há muito tempo: que a ordem constitucional se secundarize face à crise em que estamos.
A sua lógica resvala do hegelianismo para o tortuoso, cuidado.
É Angola. É o ar.
Meu caro, a partir do momento em que o princípio prático em actividade a partir do poder e do governo é o do ajuste directo e contingente da Constituição à situação esse princípio reverbera em tudo o que a Constituição impregna – é que não há meio de controlar esses efeitos senão através de uma Constituição sobre a Constituição, ou seja, através de uma revisão constitucional que deve então ser feita antes e não depois de se começar ajustar a constituição à situação.
Agora, pessoalmente, eu sou contra uma revisão constitucional à direita e não só eu mas muitos outros portugueses e daí que sejam precisos pelo menos dois terços de representação política sendo este o critério que vale – pouco interessando a choradeira governista ou de qualquer força política que seja.
Se não querem aceitar, peguem em armas e imponham uma ditadura. Talvez seja mais honesto do que tentar apodrecer o sistema.
Louve-se o despudor.
Esta não é uma opinião. É cultura.
Viva a diferença!