Monthly Archives: Dezembro 2012

É pena não haver uma greve das alfândegas

Miguel Relvas é cidadão honorário do Rio de Janeiro.

Como o simbólico não interessa nada, que Dias Loureiro também  se divirta com a tal  diária  de mil euros. Afinal, são todos cidadão esforçados  e a  fazer forcinha por Portugal.

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O melhor

Post de 2013.

Concentra  tudo o que é a cultura lambeadolescente,  sexofílica, chupamédia e hipercorrecta de hoje.

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Acontecimento de 2012.

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Chamava-se Nini…

Luis M. Jorge

Homem do ano 2012.

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Luis M. Jorge

Não procurem mais

“contratem um psicólogo, ou um conjunto deles, daqueles bons e caros, a expensas dos jogadores, como é evidente”

21 anos de experiência, experiência clínica e docente variada, livros publicados. Tratava-lhes da saúde num ápice  e por um ordenado igual ao ordenado médio do plantel.

E por que conseguiria? Porque não sou sportinguista.

 

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Ou é inconstitucional ou “é de direita”

Aqui não, mas na edição em papel há uma pequena caixa com o título: Uma decisão de direita?

Como é habitual , o duplo padrão gauche e os  nossos media sempre atentos e vigilantes.

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Todo o tipo de peças para automóveis

Nunca se viu nada assim. A anestesista, loura natural, 48 anos, divorciada sem culpa, entrou no banco e descarregou  uma pequena 6.35 na ATM da direita.  Tobias, um professor desempregado, comovido, esperou que ela acabasse o trabalho e admoestou-a: A senhora devia  cumprir Breton e disparar para o ar , na rua, à toa. A anestesista, surpreendida e envergonhada, confessou: Os meus actos têm de ter um significado patafísico. A vida  não me dá o que quero.

Se cortarem o atum fresco ( previamente  troikado com limão e sal)  em cubos altos e os envolverem em farinha, e depois os frigirem em azeite  transmontano ( mais cobrançosa do que verdeal), conseguem a crosta exterior, a sub-camada rosa-carregado e o interior vermelho-desmaiado. No prato, sobre os cubos,  uma vinagrete assessorada com tomilho-limão. Nas casas comuns, só um homem pansexual, como eu,  se pode dedicar a estas manobras. Uma mulher de armas abre duas latas de atum, despeja-as sobre  esparguete  frio e vai para a sala comer enquanto lê Saramago.

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Sócrates e a TVi

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Sá Carneiro não gostava do Expresso  e encarregou Vasco Pulido Valente de  fazer um jornal a jeito. Se forem ao PS Proibido, de Rui Mateus, também encontram um plano semelhante, tendo sido Medina Carreira  o incumbido de desenvolver  o mediático esforço.
Enfim, como dizia Wilde, a arte só começa quando acaba a imitação.

Fonte

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Façam força.

O grande problema chama-se PSD, um depósito de gente moralmente atrasada que confunde estratégia com motivação. Há naquele partido, como de resto na boa parte do país que o inchou, a convicção parola de que “se fizermos muita força”, “vamos conseguir”. Os equilíbrios complexos de que depende o futuro de Portugal são assim enfrentados como se o mal do país fosse uma prisão de ventre.

“Se fizermos muita força”, vamos “trabalhar mais”. “Se fizerem muita força”, os meninos “vencerão o facilitismo” e educar-se-ão sozinhos. Se os desempregados “fizerem muita força” irão encontrar “lá fora” o posto que “merecem”. “Se fizermos muita força” esqueceremos as canalhices do Relvas, a imbecilidade quase tocante do primeiro-ministro, os assessores de vinte e dois anos da “jota” pagos a quatro mil euros por cabeça, os sonsos que são contratados para vigiar e comentar na blogosfera tipos como eu, os impropérios das cilinhas da “caridade” e os redondismos dos doutores do Porto que pregam a “contenção” enquanto “apoiam” o Luís Filipe Menezes.

Se fizermos “muita força” pagaremos mais impostos com alacridade para que um bando de filhos da puta nos aponte o dedo no final do dia e “denuncie” os nossos hábitos de consumo, o nosso sarcasmo, as nossas viagens e os pequenos prazeres que ainda nos restam para tentarmos esquecer que esses filhos da puta existem.

Sim, façam força. Porque nunca uma gosma tão refinadamente nojenta, uma merda tão difícil de extrair mandou em Portugal.

Luis M. Jorge

Mecanismos dissociativos

O último tempo onde mais negra foi a miséria portuguesa que ainda pode ser lembrado pelos vivos foi por volta de 1943, o ano em que houve um excedente da balança comercial que a imbecil ignorância actual se permite louvar, sem saber do que está a falar. Ter havido excedentes na balança foi bom, a razão por que isso aconteceu foi péssima.

Esta parte do texto de JPP aplica-se ao clangor com que hoje nos  blogues (  no fim de semana provavelmente nos jornais) os apoiantes do governo festejaram o eventual incumprimento da  redução do défice . Em alguns casos foram mais longe, chamando estúpidos  aos que não abriram  as garrafas com eles.

Isto é deveras interessante. O governo reduziu o défice porque tirou dinheiro às pessoas. Como é que isto é meritório é coisa que confesso não ser capaz de entender. Mais  sumarenta é a festa. Significa que os apoiantes do governo entendem que tirar dinheiro às pessoas é bom e festejável. No interessante ano que aí vem, veremos como se posicionarão os agora alegres foliões.

FNV

Et si tu n’existe pas / Se te queres

School weapons free zone

Quero matar-me mas não quero ir sozinho. Não me chega o seroquel com meia garrafa de Lagavullin, não me satisfaz a solidão do ramal da Lousã, ainda que ainda existisse.  Quero- os juntinhos como galinhas da Índia e o Campos  a ressoar; Se te queres matar,  por que não te queres matar? Estás com miaufa? Encara-te a frio, e encara a frio o que somos...

Cada nova mentira da publicidade é a confissão da mentira  precedente.Claro,  Guy, lá sabes, mataste-te nos  Alpes, ao quentinho. Como? A sério?  ( as comunicaçoes com o Além estão pela hora  da morte) Os parolos trouxeram  Deus para o assunto? Coitados.

Diz? Aquilo que faz o poder abstracto  da sociedade faz a sua não-liberdade concreta. Exacto: olha o cartaz a rir-se para mim.

FNV

A Laura e Eu.

Queridos amigos,

No “Ser e o Nada”, Juan Paul Sarte afirma que estar vivo é o contrário de estar morto e congratulo-me, caros portugueses, por vos encontrar vivos graças a Deus e aos esforços do senhor ministro da saúde nesta importante quadra festiva. Se não for esse o caso lamento que não tenhais oportunidade de ler esta mensagem, mas recordo-vos que não procedi à correcção do imposto sucessório dado o respeito que nutro pelas vossas dificuldades.

Escrevo-vos em nome pessoal e da segunda dama após uma ceia modesta, pois vivemos sem recurso ao crédito embora as taxas de juro estejam a descer por efeito da contenção salarial. Aqui em Massamá ainda há gente a comprar bacalhau, e no Mini Preço esgotaram as caixas de Ferrero Rocher: podia ser pior!

Em verdade vos digo que tudo muda. O que nos parecia insuportável há um ano atrás torna-se belo e precioso doze meses depois. Por isso vos peço, no fim deste ano tão difícil, que procurem a força de quem sabe que os sacrifícios que fazemos hoje são os bons tempos dos dias de amanhã, e que as difíceis decisões que estamos a tomar serão muito mais fáceis no próximo Natal.

A Laura e eu desejamos a todos umas Festas Felizes.

Pedro.

Luis M. Jorge

Fornos de cal de Penacova aproximam Portugal do Brasil

Não tenho um blackberry nem me sei barbear, não bebo leite de cabra  dos Urais nem percebo o ballet. Tenho armas ( legais) em casa e  ponho os pés em cima da mesa quando as mulheres se queixam dos maridos –  em contrapartida  exploro sempre o affair no horizonte, mas sem divórcio . Estou cada vez mais próximo de Cristo, agora que compreendo que só  a culpa liberta. Que há-de ser de mim, assim, sozinho, no meio dos canaviais?

 Mais uma  inconstitucionalidade. Já ensinava Bioy Casares: a intimidade é comentar o mundo.

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Ricochete

Uma greve é uma relação de poder na qual cada parte joga os atributos que tem. O resultado depende da natureza dos atributos, mas também de outros factores ( o tempo, o contexto, a margem de incerteza  etc)como em qualquer relação de poder . Se um milionário tiver uma inundação, a meio da noite, numa cave cheia de quadros  e os dez primeiros canalizadores  não puderem fazer o serviço, o décimo primeiro, às quatro da manhã, pode cobrar 1 milhão de euros. O milionário torce-se todo, mas depois faz as contas:  500 milhões em quadros destruídos ou um milhão para os salvar ?

Os estivadores calcularam mal os danos  inflingidos ao empregador ( aquilo não é a função pública ), quando quiseram pressionar uma terceira parte ( o governo).  Os  rapazes da CGTP andam a estudar pouco.  Resultado: os estivadores  recuaram.

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A new frontier?

Mais uma vez, este artigo da LUSA dá demasiado relêvo às declarações do Papa, e é a PROVA (juntamente com várias outras notícias que pretendem pôr em causa quer o casamento entre pessoas do mesmo sexo, quer os homossexuais) de que a agência noticiosa se encontra instrumentalizada por elementos ou sectores afectos à Igreja Católica… QUANDO FOREM DESPEDIDOS, porque é que não vão trabalhar para o Osservatore Romano???”

(comentário a  esta peça)

É  sempre bom  seguir estes barómetros. Agora já se diz explicitamente que os jornais não devem difundir as ideias de Ratzinger.

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Feliz Natal

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Caravaggio, A Adoração dos Pastores, 1609.

Hoje trago-te o vento; eu sei
que mais não pode ser o que te der.
E calo-me; o resto já to dei
ao teu sereno pasmo de mulher.

Hoje trago-te o vento, vento,
o que ele tem mudado para nós.
(O nosso passo antigo que era lento
juntou-nos de repente numa voz.)

Hoje trago-te o vento renovado,
o vento que de longe chegou cá:
em cada monte e esquina foi lavado

para chegar ao fundo do que há
nesta pobreza de hoje e, cá chegado,
entrar na mão de carne que to dá.

Pedro Tamen

PP

Ouça, ouçam

Há muitos anos  que, volta e meia,  tenho o imenso prazer de conversar com Carlos Costa Cabral, o presidente  da câmara da Mealhada. Síntético e de humor robusto como um antigo Solar das Francesas, o que ele diz aqui a propósito do plano de reestruturação das dividas das autarquias não me surpreende.

Talvez baralhe é os soldados. É  um autarca socialista que diz, preto no branco, que autarquias que não devem nada terão agora de pagar as megalopatas  e , por vezes, nepóticas e viciosas, que se endividaram até ao tutano. Aguardo, com curiosidade,  para ver se vão apelidar o autarca socialista de salazarento e miserabilista ou a soldo da propaganda governamental ( e por isso também aguardo as reacções dos Menezes  da órbita do PSD profundo).

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Dr. Dalrymple

O equivalente reaça de  um Boaventura Sousa Santos, que por sua vez é o equivalente  area sudies de um JCEspada.

A mesma repetição pastosa  de ideias estafadas, a mesma ladainha sobre  a corrupção moral, a mesma fé em planos salvíficos (a milhões de quilómetros de distância dos pares Evola/ Gramsci ou  Carlyle/ Debord):

From where did this British underclass come? “Human behavior cannot be explained without reference to the meaning and intentions people give to their acts and omission…This ingredient is to be found in the realm of ideas.” (Page ix) This, having been said, from where has this underclass gotten its characteristic postmodern ideas?

“…[M]ost of the social pathology exhibited by the underclass has its origin in ideas that have filtered down from the intelligentsia.” …”[T]heir ideas were adopted both literally and wholesale in the lowest and most vulnerable social class.” (Page x)

[…]

“The climate of moral, cultural, and intellectual relativism—a relativism that began as a mere fashionable plaything for intellectuals—has been successfully communicated to those least able to resist its devastating practical effects.” (Page xi – xii)

These rotten philosophical ideas, which have dominated the West from Kant to the present, produced the modern liberal, and it is the modern liberal who spawned the underclass, among other damages. Dr. Dalrymple elaborates at length about these ideas in later chapters.

(As an aside, it is impossible from this book to classify Dr. Dalrymple as “liberal,” “conservative,” or “libertarian” in the senses we use those terms in America. He is clearly a man devoted to reason, individualism, and freedom. Of interest, he states that his father was a Communist.)

Throughout the book, he delineates with great clarity how the British intellectuals have brought Britain into its current moribund state. He characterizes contemporary England as “the regime of zero intolerance,” of the irrational–the gift of modern liberals.

“…[I]f blame is to be apportioned, it is the intellectuals who deserve most of it. They should have known better but always preferred to avert their gaze. They considered the purity of their ideas to be more important than the actual consequences of their ideas.”

The underclass and the disintegration of Britain are the consequences of their ideas.

However, reality is serving justice:

“Worse still, cultural relativism spreads all too easily. The tastes, conduct, and mores of the underclass are seeping up the social scale with astonishing rapidity…Where fashion in clothes, bodily adornment, and music are concerned, it is the underclass that increasingly sets the pace. Never before has there been so much downward cultural aspiration.” (Page xiv)

Modern liberal thinking now dominates local and national government, all of British education at all levels, police, and mores.

The chickens of the modern British liberals are coming home to roost.

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Tem par ou descansa?

Quando não  tiver tempo hei-de dedicar-me à comoção causada pelo tornado Artur Baptista da Silva: a menina dança?

Um país  bem fornecido de burlões licenciados, alguns licenciados na Bimby,  engravatados todo o ano a assoar-se à gravata por engano ( sabem quem é o autor) , e que nos custaram  milhares  de milhões de euros, ou nos enganaram com um sorriso eleitoral,  comove-se com um mitómano inofensivo.

O único crime do homem foi ter mostrado que para ter acesso às televisões é preciso estar em Lisboa ( ele há moles de parolos e parolas que foram para a capital para ser alguém) , ser amigo dos lisboetas influentes e dizer o que quem nos convida quer ouvir.

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O poder de comover

Tereno é um homem moderno. Deixou de comer carne, adoptou um transexual , lê os ensinamentos de Siddartha e abre a torneira escandalosamente  quando lava os dentes para incriminar a Jonet. Por consequência, neste Natal, viajou até Tananarivo para distribuir preservativos. Uma vez, o analista disse-lhe que  ele odiava o pai. Tereno respondeu que  já estava à espera. E não deixou o flibusteiro sem troco: O meu pai é um homem tradicional e não o odeio pessoalmente, apenas detesto tudo o que ele representa.

Isto da literalidade tem muito que se lhe diga. Apesar dos avisos de Novalis ( nada existe de mais destruidor da sensibilidade religiosa do que a literalidade dos protestantes), o Pedro Arroja insiste nela.  Esta é excelente: os valores protestantes vêm por aí abaixo e trarão assassinos de massas,  Tal  como quando  nos explicava na TV que os tribunais deviam ser privatizados,  PA só mudou de agulha: agora é o primeiro calvinista anti-calvinista da História da literalidade, isento  da confiança celestial  que os homens devem ter uns nos outros ( Novalis again, o original é sempre melhor).

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Tudo em marcha

De joelhos diante do  Islão.

Estou para ver quais serão , desta vez, as  desculpas de serviço ( e não está em causa  a Pamela Geller ser uma tonta).

( via Pedro Arroja)

Cortesia do leitor João

Parafraseando Berlin, aprendemos sempre mais com os nossos adversários do que com os aliados.

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E para os outros, muita paciência.

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É a lotaria genética, meu caros. Consolem-se como puderem.

Luis M. Jorge

Feliz Natal para os prosélitos.

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Não esqueça, doutora Mizete: moderação, frugalidade e nada de carnes vermelhas. O chouricinho já é pecado que baste. Dê uma esmola ao entrevado na missa do galo que o mais importante é o amor.  E prendas só para a mais pequenita, está bem? Lidere pelo exemplo, filha.

Luis M. Jorge

Temos o que merecemos

Esta justiceira  é a mesma que se calava quando Sócrates  só sabia  das coisas oficialmente antes delas acontecerem  não é?

São as puras que temos  e mais não merecemos.

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Guns & Amo ( 3) : Jokela e Kauhajoki

In 2006, Finland had the second-highest suicide rate for teenagers between 15-19 in the European Union, after Lithuania, according to EU statistics agency.

Whether that signals a problem with guns is debatable. Especially in rural areas, Finns say their hunting traditions justify widespread gun ownership and claim that gun violence is still relatively rare.

The nation’s overall crime rate compared to the U.S. and other European countries is also considered low, according to the U.S. State Department Web site.

A arm ausada foi a Walther PPK, uma variação da P38, pistola  com que fiz tiro  e que usei ( selada) como oficial de dia. Não é um big bore, não é nada de especial. Matou, nos dois massacres, 18 pessoas ( mais os dois assassinos). Passemos  ao que interessa.

Nesta discussão amavelmente abrigada  pelo Miguel Serras Pereira ( que não teve ninguém  a dar-lhe  a entender que é um  maníaco das armas), o ponto é, de facto, o meu: as estruturas psicóticas não se inibem diante do gun control, a discussão devendo  assentar na expressão do acto. Como vimos nos exemplos finlandeses e noutros americanos (o de James Oliver  Huberty). Que uma dessas expressões seja viral e dedicada ao extermínio concentrado e aleatório de humanos,  afasta-nos logo da esperança de a extinguir via restrições legais e administrativas.

Como dizia Foucault a propósito da concepção de loucura novecentista – formou-se no interior de uma consciência histórica e  só foi corrompida pela psicologia e pela psicanálise, que a colocaram do outro lado da sociedade – , também a psicose homicida espectacular sofre da necessidade de revisão. Quando um grupo de narcos mexicanos assassina vinte pessoas num restaurante  só por retaliação, tendemos a ver  uma loucura  justificada pelo próprio acto. Nessa altura não nos lembramos de medidas administrativas. Nos casos americanos, a loucura homicida  reinicia velhas dependências.  Uma delas é o sonho: poder ser limitada ( conquistada) através da razão.

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CRP (1)

Do Preâmbulo:

“(…)e de abrir caminho para uma sociedade socialista, no respeito da vontade do povo português”.

A vontade  do povo português é   ter uma sociedade socialista. Bem, de facto, isto explica muitas inconstitucionalidades, mas sobra uma pergunta: é constitucional decretar  a orientação política  de um povo? Não fazia ideia.

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O rícino

Estava a ver o telejornal do governo, em que Mário Crespo  chorava as suspeições sem fundamento ( não se engasguem) , quando ouvi Helena Roseta falar do Mensalão. A única forma da esquerda mediática portuguesa  se lembrar do assunto é associando Miguel Relvas .

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O baile

A Parpública escolheu a sociedade de advogados Vieira de Almeida & Associados para a assessoria jurídica do processo de privatização da TAP, enquanto no caso da ANA conta com a PLMJ.

Entretanto o governo cancelou a venda da TAP. O baile retoma em breve, com os mesmos pares, que isto da crise é só para os parolos e há uma indústria do luxo para acarinhar.  Já agora: alguém sabe de uma listagem de todos os deputados que são associados dos grandes escritórios  de advocacia?

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Ban: dá-me um ideal avançado

A culpa é da sociedade, há que  ressocializar , surrealizar por aí.

S o bebé tivesse morrido, o homem cumpria a pena. Para proteger um bem jurídico fundamental, talvez.

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