Pois inclui e do além

João César Monteiro: Eu quero que os canibais homenageantes  se fodam. Percebeu? Que se fodam:

“agora com um ministro, rodeado por numeroso séquito hemicílico, a ler uma carta do César a um organismo estatal e sabe-se lá mais o quê de igual jaez e esperta solicitude”.

( aqui no original)

Isto por uns croquetes culturais , até com o Maduro a ler, o séquito esquece-se  do governo fascista e anti-cultura   e até se fode bem, como diria o João.

 

FNV

4 thoughts on “Pois inclui e do além

  1. O Eduardo Pitta é o blogger que designa, de quando em vez, os seus homens do Renascimento. O post em questão é do mais natural que nele pode haver, ludibriando o leitor incauto com uma aparência humanista típica, lá está, das suas preocupações maiores.

    Competiria aqui aos restantes convidados manifestarem-se, mas sucede que não estão na ilusão de poder quer do Maduro, quer do Pitta, certo?

  2. Miguel diz:

    O Paulo Branco convidou um ministro para ler poemas do João César Monteiro?!… Sim, senhor. Espero que o ministro não se deixe engasgar por nenhum pentelho. Realpolitik sempre! Por alguma razão o Pedro Costa “deu de frosques” e trabalha quase a solo filmando em vídeo.

  3. joshua diz:

    Quer dizer então que houve canibais homenageantes que puderam ler César Monteiro e outros que não puderam?! Eu também quero que se fodam.

  4. caramelo diz:

    O João Cesar Monteiro merecia uma homenagem de Estado, ao mais alto nível, no Parlamento, com o senhor Presidente da República, rodeado de ramalhetes de lírios, a ler, em voz pausada: Portugueses, vão-se todos foder e assim sucessivamente.
    Mas anda outro João Cesar, o das Neves, a mandar-nos foder sucessivamente. Diz o turbo-beato, martelo de Deus, que andam por aí falsos pobres. Parece que há pessoas que estão a usurpar o titulo de pobres aos verdadeiros pobres, provocando um desarranjo cultural e sociológico. Toda a gente sabe que os verdadeiros pobres são uma gente ancestralmente calada, analfabeta e com problemas de dentição, capaz de traçar uma genealogia de má nutrição até à décima geração, pelo menos. Aparecem agora aí uns auto-designados pobres, que estão para os velhos pobres como os novos ricos estão para os velhos ricos. Uma nova falta de dinheiro versus a velha falta de dinheiro. Falta a estes novos pobres, armados em carapaus de corrida, a patine que são séculos de verdete colado à pele. E os filhos tornar-se-ão arrogantes e pretenderão ser tão destituídos como os filhos dos verdadeiros pobres. Alguns já escondem a licenciatura nos curricula para aceder a trabalhos tradicionalmente reservados aos pobres. Os verdadeiros pobres deveriam pô-los no lugar. Assim como os velhos ricos não admitem os novos ricos dos seus clubes, os velhos pobres deviam impedir os novos pobres de aceder aos seus salões do banco alimentar e da Cáritas. Estes que agora querem aparecer, se se mantiverem calados, ganharem um ar abrutalhado e aparência de cortarem as madeixas com gilete romba, talvez daqui a cinco gerações possam frequentar os mesmos meios com a devida respeitabilidade.

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