Este pequeno teste identifica a nação europeia mais alinhada com os valores em que você se reconhece. Parece a brincar mas foi inspirado no European Values Study, uma pesquisa do departamento de sociologia da Universidade de Tilburg. Calhou-me a Noruega, o que revela um certo desprendimento do espírito cientifico pelas minhas análises do belo sexo.
Suécia, amigos. Suécia.
Luis M. Jorge
Calhou-me outro da Escandinávia: a Dinamarca.
Tiveste mais olho.
Não brinco em serviço: http://ars-photographica.blogspot.pt/2010/02/michel-comte-helena-christensen-iii.html. 🙂
(imagino que isto seja um blogue familiar e coisa e tal, mas, tendo em conta que o teu colega Filipe traz para aqui a Miss Bumbum, isto está certamente dentro do que é aceitável)
A rapariga é sem dúvida aceitável.
desculpe Carlos, mas não nunca trago nada que os miúdos não vejam em novelas…
SIm, é verdade. O Filipe só tem mais jeito do que os miúdos para ir directo ao assunto.
A mim calhou-me a Islândia.
Lenine não iria gostar.
eheheheheh
calhou-me a Dinamarca.
E engraçado que pus acreditar na tropa, nos tribunais e no governo.
A essência do Estado de direito, Filipe.
Também me saiu a Dinamarca, país de que sou grande fã, terra das coisas lindas e de pessoas solidárias que pensam.
Fiz depois o teste como se fosse um tipo da direita conservadora. Calhou a Turquia.
É que a direita conservadora (presume-se que da Europa ocidental) já fez o upgrade para a poligamia e islamismo.
Não lhe calhou PT – naquela ampla parte fora do Bairro Alto e relativos enclaves?
’tou pasmado… verdadeiramente …
Não, identifico-me mais com a Renânia, onde as Elgas vivem abaixo das possibilidades e os emigrantes escurinhos foram organizadamente reeducados por gerações de burocracia germânica.
Aqui no “Blau-Schwarz- Freistaat” também vêem a Renânia como reiteradamente “Preußisch”…
A moreninhos como eu oferecem aqui sempre umas trelas e ‘lederhosen’….
República Checa? Vá o Senhor.
Dinamarca…se ainda fosse a tempo.Não aparecem países com governos leninistas?Ninguém quer ir para lá?
A Mim calhou me Malta ,
experimentei votar tudo “Não” e deu a R. Checa. e experimentei votar tudo “Sim” e deu Turquia.
Suécia. Vai tudo para norte.
Ahah. Vou para a Suécia.
França. Quelle bêtise!
Curiosamente, saiu-me o País para onde tive de emigrar – já há uns anos largos….
Aquele, que desde ontem continua “in guten Händen”….
Saiu-me a Suécia, que sensaboria. Здравствуйте!\nЧтобы посмотреть свой результат теста, перейдите по ссылке?!
Merda, merda, merda… Noruega?!!! Parece que não me conheço…
Malta?…. Malta? Cum raio….
Islândia… Acho que falta um ponto perguntando se conseguíamos viver mais de 4 meses com frio.
Eu assinalei as cruzinhas em ziguezague por ali abaixo e calhou-me Malta. Como acho que esse país nem existe mesmo, é só uma espécie de cais, vou lá embarcar e correr mundo, como o Corto Maltese, com uma tripulação de suecas. Primeira paragem, Veneza, para encher de grafittis durante a noite.
Corto Maltese com suecas? Isso aparece nalgum filme da SiC Radical? Ou de outro canal daqueles de subscrição?
É que não lembro nenhuma escandinava – havia uma australiana (a “Romantica Bijou”), uma serie de sul-americanas – aculturadas, quando não de etnia..-, chinesas… A norte, Irlandesas, uma polaca e a Seminova do Comboio….
Mas no fundo, a chatice ou – canibalizando o autor do blog ” Depressão Colectiva”- boa parte destas angústias – e do IRS associado, a ansiedade – vem do peso das ilusões, neste caso de querermos demasiado que exista um País imenso cartografado por Hugo Pratt…
Eh pá, que chato, tanto faz, um navio cheio de gajas boas, à Milo Manara, pronto, com grandes caixas torácicas para soprar as velas nas calmarias e que saibam fazer limonada. Eu sei bem que ando a pensar coisas acima das minhas possibilidades e sou um risco para o mercado. Já fiz a sério o teste e deu-me a Dinamarca, mas acho que eles acabaram agora mesmo de fechar as fronteiras.
Vou para a Dinamarca, 1º país que visitei vai para 42 anos !!!
E de que gostei muito. Copenhague é uma cidade óptima…ou pelo menos era em 1971.
Cumprimentos
Mas vai toda a gente para a Dinamarca? Já ninguém aqui vota no PSD?
Dinamarca é para liberais (a sério, não estes de agora) que ainda acreditam no estado de direito e nas instituições. Curiosamente, também foi o que me saiu.
Você é um liberal a sério, Sérgio? Eis uma perspectiva refrescante.
Pelos vistos, sou. Estes testes não mentem…
Ainda que mal pergunte: um liberal a sério é um liberal à moda antiga, tipo o ex-SEC?
Não, um liberal à moda antiga não é um liberal a sério. Ver aqui:
http://www.editionsladecouverte.fr/catalogue/index-Contre_histoire_du_liberalisme-9782707173485.html
Voltaire foi negreiro, não foi?
Não, Rimbaud foi negreiro.
Pois , o Voltaire era só isto:
http://books.google.pt/books?id=2AwvAAAAMAAJ&pg=PA58&dq=t+on+peut+dire+que+si+leur+intelligence+n+est+pas+d+une+autre+esp%3Fce&ei=eTSzSIy4H5bQzASKhanzAQ&hl=el&redir_esc=y#v=onepage&q&f=false
enfim, o meu ponto é que tem de se ver a época, óbvio.
Para quê tanta desconversa? Liberal clássico em oposição aos hayekianos/friedmanianos.
Hmmm, parece-me que os nossos comentadores não vão ficar satisfeitos com a simplificação.
E Filipe: sabe muito bem que a linha revolucionária é um abastardamento do liberalismo, a negação do mesmo. O liberalismo é, por natureza, reformista, nunca revolucionário.
Miguel, obrigado pela ligação, até porque não conhecia este académico. Pesquisando na Internet, descubro que está prestes a iniciar um ciclo de conferências no Brasil, e a que terá lugar na PUCSP, no dia 2 de Outubro, parece-me bem a propósito: «Liberalismo, Emancipação e os mitos da modernidade» [http://domenicolosurdoinfobrasil.blogspot.pt/2013/09/domenico-losurdo-no-brasil.html].
Como estamos entre liberais, com grande tolerância à desconversa (creio que os revolucionários é que são bons a acabar com desconversas), desconversarei mais um pouco. Há dias, numa entrevista ao Público, Daniel Innerarity afirmou que são os moderados, e não os radicais, que mudam as coisas, tendo exemplificado com os negociadores da paz na Irlanda do Norte e Nelson Mandela.
Sim, Filipe, tem de se ter a época em conta. Aqui está um exemplo de como se o pode fazer sem desculpar o indesculpávelem particular, distinguindo o que Jonathan Israel designa por iluminismo radical (que está na base dos valores democráticos contemporâneos) do iluminismo conservador (são uns calhamaços, é vero, mas valem a pena; vale a pena ler pelo menos a introdução ao terceiro volume que pretende resumir a argumentação do tríptico, link para o pdf está abaixo):
Aqui está o terceiro volume; vale a pena ler pelo menos a introdução que pretende resumir a argumentação do tríptico:
Click to access ydzyk3%20%286%29.pdf
vou ver
Se nãotivermos a época em conta ninguém lê Platão, Terêncio etcetc…
Pois, pois, o SL é social-democrata nórdico, mas tendência black bloc.
O Losurdo que foi aqui citado é um pensador marxista. É normal que desconsidere o liberalismo e o coloque do outro lado da sua barricada.
Claro. Nada disto se distingue de um Sporting-Benfica. E a realidade, é sabido, é uma superposição quântica entre o Voltaire esclavagista e o Voltaire não esclavagista: é natural que quando a medição é feita por um Losurdo marxista, dê esclavagista; quando era feito por liberal Isaiah Berlin dava não esclavagista. É óbvio.
Claro que cada um foi o que foi, fruto das circunstâncias da sua época. Eu também poderia dizer que Marx foi um intelectual burguês que explorava os proletários que trabalhavam para si e que nunca entrou sequer numa fábrica, mas não vou dizer isso, seria estúpido. O que eu digo é que é natural que um marxista queira “desconstruir” o pensamento liberal, porque o marxismo é inimigo deste. Ideias, não pessoas.
Sérgio, o ponto não é esse. Não se trata de um concurso de virtudes pessoais. O Losurdo deu-se ao trabalho de documentar a crítica que faz aos liberais citando-os no contexto relevante: os seus (dos liberais) escritos teóricos. O equivalente seria encontrar em Marx textos em que este justificaria o colonialismo, o esclavagismo, o racismo. Eu não preciso de subscrever nenhuma tese marxista para reconhecer que a crítca do Losurdo é pertinente e que o seu trabalho é útil. A partir destes dados, é possível colocar novas questões: será que a defesa do liberalismo na prática implica a existência de “classes dominantes e dominadas”, ou será possível defender o liberalismo como um conjunto de valores a aplicar de forma verdadeiramente universal? como? É útil saber que os “pais fundadores” não resolveram, nem procuraram, resolver a segunda questão, pois responderam pela positiva à primeira.
OK, Miguel,
Não tendo lido a obra em questão, não posso argumentar sobre o conteúdo. Admito que se a crítica é feita às contradições inerentes ao pensamento liberal, possa estar bem feita, e que portanto o facto de ele ser marxista não é relevante. Apesar de continuar a achar que criticar as ideias liberais apenas pela via das contradições entre teoria e prática de alguns (repito, alguns) dos seus defensores não seja muito produtivo.
Isso é uma visão redutora. A palavra ao pensador: «Ses mérites [do liberalismo] sont trop évidents pour qu’on ait besoin de lui en attribuer d’autres, complètement imaginaires» [http://www.liberation.fr/livres/2013/03/06/les-taches-de-naissance-du-liberalisme_886760].
É isso.
Fiz o questionário saiu-me a Islândia e enviei o link para colegas na empresa (base é composta, na sua maioria, por homens economistas e engenheiros).
E pelas respostas constatei que a faixa abaixo dos 40-50 vai toda para a Escandinávia. Os maiores de 50, sobretudo, vão para destinos tão giros como Malta e Irlanda do Norte…
Mais um islandês. 🙂
Sessenta comentários. Em português, diabos levem a diáspora.
Pois é.
“Poizé” não, por favor. Com efeito fica melhor.
Suécia.