Houve muito menino que caiu…

8. A central de contra-informação passou-se para o Governo após Passos se ter alçado a São Bento?
“Álvaro Santos Pereira, do Desmitos, foi para ministro da Economia; Carlos Sá Carneiro entrou para adjunto do primeiro-ministro; Pedro Correia foi para o gabinete do Relvas; Luís Naves também, mais tarde; João Villalobos para a secretaria de Estado da Cultura; Carlos Abreu Amorim para deputado e vice-presidente do grupo parlamentar; António Figueira, do Cinco Dias, e de esquerda, foi trabalhar com o Relvas; Francisco Almeida Leite para o Instituto Camões; Vasco Campilho foi para algo ligado aos Negócios Estrangeiros; José Aguiar para o AICEP; Pedro Froufe para a comissão de extinção das freguesias; o CDS também recrutou no 31 da Armada. Houve outros. Só em ministros, secretários de Estado e assessores foi uma razia em blogues como o Albergue Espanhol, o 31 da Armada, Delito de Opinião, O Insurgente, o Blasfémias, etc.”

( aqui)

Também é verdade, diga.se, que este Moreira de Sá  é fonte pouco recomendável. Por exemplo, esquece-se, muito curiosamente,de João Gonçalves, que já se ( re) bandeou para os lanceiros anti-passistas

Be as it may, fica o depoimento.

FNV

13 thoughts on “Houve muito menino que caiu…

  1. Foi mesmo o primeiro que pensei, e a esperar que pingasse entre os nomes, a verdade é que não pingou mesmo. Para mim era o mais óbvio, e já agora o maior símbolo da traição (da palavra). Bem sei que é de outra estirpe, cultura, nobreza e categoria, mas nas contas foi igualzinho a Passos Coelho… E pensar que o lia todos os dias, agora talvez todos os semestres. Escrita muito boa, sim senhor, mas as palavras perderam gravitas e peso. Não estou para isso, penso sempre que estão pendentes de um telefonema.

    • Desculpe o “duplicado” mas tinha de fazer o reparo. Saiu-me mal essa do “igualzinho” (o que só pode ser insultuoso – além de desajeitado – e não era a intenção). De resto não retiro o que disse – até porque o “pendente de um telefonema” é obviamente impressão subjectiva de leitor, que não sei se algum dia sumirá – mesmo que o comentário lido agora me soe demasiado exagerado, panfletário até. Paciência.

  2. Tanto que fica por contar… mas como o restante, no fundo é irrelevante o interesse para a História. Coisa chã, miúda.

  3. Carlos Duarte diz:

    Caro FNV, a fonte é péssima e mete no mesmo saco pessoas que piamente acreditaram em PPC (e que agora foram mudando de agulha) como meretrizes políticas que ascendem a candidatos (falhados) a autarquias nortenhas.

  4. E bate no peito cheio dele, que trabalha desde os 16 anos. E com isso, ou por isso, acha que pode generalizar para se defender. Falta mundo a esta gente.

    • fnvv diz:

      A minha pega nunca foi a de bloggers / jornalistas juntarem-se a um partido ou a um chefe depois de o terem defendido ( eu nem sequer quis conhecer MFL mesmo depois de me terem agradecido o combate, mas cada um é como é, não teho pretensões moraleiras), o Camara Corporativa não faz outra a coisa.
      O meu ponto , no caso dos jornalistas, foi sempre o da duplicidade.

  5. Talvez não seja má ideia ir ler a fonte à fonte:

    Comunicação política Digital (entrevista #2) – a lata

    evitam-se acusações que tropeçam na realidade.

    Dgo eu, que sou suspeito por amizade. A tese talvez ainda hoje fique online, sim que isto foi só uma entrevista…

  6. caramelo diz:

    Hhmmm. E agora? Diz-se que é mentira, ou diz-se que isto não tem importância nenhuma? Se se disser que é mentira, é de esperar que se mantenha pelo menos alguma pressão sobre o homem, e isso pode dar barraca. Se se disser que é coisa sem importância, como justificar agora aqueles posts em que se acusava a TSF de ser uma quinta coluna do Sócrates, manipulando o fórum a seu favor? (a propósito, genial, genial)..
    Contributo semiótico, por amor à arte: não se complica, aproveita-se a parte em que o tipo diz que a estratégia já não está a funcionar e afirma-se que o Passos nunca concordou com tais estratégias, que ele não é homem para, mesmo numa guerra justa, com armas desiguais, ultrapassar certos limites, e que fez questão de interromper o processo.

  7. VF diz:

    Este Moreira de Sá não é um mercenário de Luís Filpe Menezes? Bah, vinganças rascas e não sei mais quê — já deve vir retratato com muita udiernidade no velho Eça, passo o chavão.

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