– Encontrem-me um pobre que não se manifeste. Palavra de honra.
– Está aqui este, senhor ministro de Estado. Estava a engraxar os pneus da vespa do Mota.
– Olhe cá: o senhor é me’mo pobre, pobre, pobre?
– Dizem que sim xotôr.
– Ai é? Ai é? Ora vamos cá: quando foi a última vez que comeu?
– Onte, xotôr. Uma côde de pão à ceia.
– ‘Tá a ver? E diz que é pobre? É falso. O senhor calunia-se!
– Eu não me drogo, xotôr…
– Ó Jica: conte isto à Teté para ela não ir fazer figura de parva à SIC-Notícias logo à noite.
FNV